Durante a pandemia, os portugueses pouparam mais, procuraram mais depósitos a prazo e à ordem junto das entidades bancárias, revela a Deco Proteste, organização de defesa do consumidor.
Jornal de Negócios; 19/10/2021
Poupar: palavra de ordem do dia!
O que é poupar?
Poupança ou poupar dinheiro pode ser uma tarefa árdua quando achamos que estamos a deixar de viver todas as coisas boas do presente para pensar num futuro que, além de distante, é incerto. Mas poupar dinheiro pode servir para o gastar hoje, amanhã, ou daqui a 10 anos. Percebemos então que esta urgência em viver o curto prazo inviabiliza a poupança para a reforma ou para uma emergência vindoura.
Para que serve a poupança?
Esclarecido este paradigma e assumindo que é efetivamente importante poupar, para que pode servir a poupança? O dinheiro que colocamos de parte serve de almofada financeira para diversas coisas. Tantas quantas o dono do dinheiro pode definir! Pode servir para fazer face a imprevistos, como a avaria de um eletrodoméstico, como para pagar as férias em família, a reforma ou a educação dos filhos.
O que importa ressalvar é que quem poupa acaba por ser recompensado pela sua ponderação, pois consegue suportar despesas imprevistas e/ou receber juros pela aplicação do dinheiro em contas poupança ou outros produtos de investimento.
Como poupar?
Poupar requer um hábito para que se faça com a devida regularidade. O ideal é fazer da poupança um automatismo, isto é, transferir automaticamente da sua conta para uma conta poupança. O valor será definido por si (se não houver um mínimo acordado) e depois de tornar a poupança automática, é provável até que se esqueça que está a fazê-la.
Para definir qual o valor que poderá colocar de parte na poupança, aconselhamos a que verifique com rigor o seu orçamento familiar e procure eliminar tudo o que seja desperdício. Pode ainda negociar os seus créditos, as suas despesas diárias e os seus seguros, procurando perceber onde pode cortar sem colocar em risco a sua qualidade de vida.
Onde aplicar as suas poupanças?
Quando se fala em aplicar poupanças surgem-nos logo à mente dois produtos: certificados de aforro e PPR.
Na verdade, os mercados não são um “bicho de sete cabeças” e deverá aplicar as suas poupanças numa carteira diversificada, assumindo riscos calculados e investindo com regularidade.
E se optar por um PPR?
Os PPR são produtos financeiros para promover o aforro a longo prazo, com regras restritas de movimentação, mas com flexibilidade e benefícios fiscais interessantes.
Este produto foi pensado para ser movimentado apenas em caso de reforma, todavia é possível efetuar o resgate do capital em qualquer altura, sendo aplicadas penalizações fiscais (se tiver usufruído de benefício fiscal).
Poderá resgatar o seu PPR sem penalizações, quando:
- Se reformar por velhice ou quando fizer 60 anos;
- Se for desempregado de longa duração (ou o seu cônjuge);
- Se for declarado com incapacidade permanente para o trabalho (ou alguém do seu agregado familiar);
- Em caso de doença grave;
- Para amortizar prestações do seu crédito habitação.
Sabia que pode poupar e ter um seguro de vida em simultâneo?
Atualmente existem produtos no mercado muito interessantes e alguns aliam a poupança ao seguro de vida. Desta forma assegura a sua proteção e da sua família através de um seguro de vida que o protege em caso de morte, invalidez, ou doenças graves e ainda colocar algum dinheiro de parte (a partir de 10€/mês), tendo o capital investido garantido e podendo resgatar os valores correspondentes às entregas facultativas, sem penalizações.
Se quiser saber mais sobre este tipo de produtos, não hesite em contactar.